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Terapeutas da Alegria TubaCity Dehon/Unisul
O grupo Terapeutas da Alegria TubaCity Dehon/Unisul desenvolve um trabalho de humanização, com base na figura do Drº Palhaço, fazendo visitas semanais ao HNSC e Abrigo dos Velhinhos.
O projeto “Terapeutas da Alegria” começou em 2002 e tem como finalidade tentar amenizar a dor dos pacientes internados. Podem participar alunos do Colégio Dehon, acadêmicos e colaboradores da Unisul, assim como alunos de outros colégios. É coordenado pelo Colégio Dehon e atuam no projeto os professores Vera Lúcia Vianna, de Música, Carla Garcia Marcelino e Edilene Maccari.
Formatura Terapeutas da Alegria 2015
Terapeutas da Alegria colam grau em Tubarão.
Pais, amigos e professores estiveram presentes na cerimônia de formatura dos “Terapeutas da Alegria TubaCity”. Com muita música, dança e alegria, os alunos do ensino médio do Colégio Dehon, acadêmicos e colaboradores da Unisul receberam, na noite de quinta-feira, o título de Terapeutas da Alegria. A formatura aconteceu no Espaço Integrado de Artes da Unisul, em Tubarão.
O pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, professor Luciano Rodrigues Marcelino, enfatiza que a equipe da área de Gestão de Pessoas & Cultura da Unisul, coordenada pelo professor Fabiano Zoldan, está satisfeita com a participação de 15 colaboradores nesta primeira edição aberta do programa.
Luciano diz ainda que o Programa Terapeutas da Alegria, aberto também aos colaboradores, juntamente com outras importantes iniciativas, como o Coral dos Colaboradores, o Programa Acolhida de novos Colaboradores, o Programa Aquele Abraço e todas as demais ações do Programa Proativa, contribui de forma muito positiva no engajamento de todos os mais de 2.500 colaboradores, com os compromissos assumidos no marco do PDI 2015-2019.
Para a colaboradora e Terapeuta da Alegria Patrícia Lima, a doutora Cheide, fazer parte do grupo é algo maravilhoso. “Foi através do Programa Aquele Abraço, da Unisul, que pude fazer parte desse lindo projeto. Tenho orgulho de mim e de meus colegas que se propuseram a pintar o rosto e ir para a guerra. Guerra de onde às vezes voltamos machucados, com cicatrizes, mas com o dever cumprido, tanto como palhaço quanto como ser humano”, fala Patrícia.
A coordenadora do projeto, professora Carla Saul Garcia Marcelino, diz que este é um trabalho muito especial. “Trabalhamos nesses jovens valores que estão adormecidos na sociedade. Esses alunos que irão se formar hoje com certeza irão olhar para a vida de uma forma diferente. O projeto e os alunos nos tiraram da nossa zona de conforto e transformaram nossas vidas”, fala Carla.
Créditos: Unisul/DS































FORMANDOS










79 novos formandos
Duelo dos Mágicos na Pediatria
De uma forma muito lúdica, numa brincadeira que evoca magias, os Terapeutas TubaCitys Dehon/Unisul, agitaram o corredor da pediatria. Olhinhos atentos, super estimulados, por alguns minutos esqueceram a dor e o stress da doença... a única preocupação era dar conta de rir de tanta gente boba, fazendo uma bobiça incrível!
Visitinha animada... Terapeutas Tubacity 2015
A Cada visita Uma Nova Descoberta ... Descobrimos Nossas reais Intenções ... Descobrimos uma dor Do Outro ... Uma Nova Forma de Comunicação Descobrimos: o amor!
Atos que alegram quem necessita!

Durante a semana, várias entidades e instituições foram beneficiadas com ações de Páscoa. Os setores do Hospital Nossa Senhora da Conceição e o Abrigo dos Velhinhos foram agraciados com visitas de voluntários.O grupo Terapeutas da Alegria, de Tubarão, visitou o asilo e também o HNSC. “A visita é para conversar, abordando o tema solidariedade, renascimento. Alguns integrantes foram caracterizados, inclusive, de coelho. Não trabalhamos especificamente com datas comemorativas, mas sim o ano todo com um único tema: humanização. Humanizar-se é renascer todos os dias e este é o propósito da época. É um exercício constante de resiliência.

Quando as festas acabam, as pessoas esquecem. Mas quem precisa ou sente dor não esquece”, explica Carla Marcelino, coordenadora do grupo em Tubarão. Carla ainda ressalta que nas visitas há sempre o renascimento. “Nas nossas visitas renascemos sempre em humildade, paciência, perseverança! Essa é a grande sacada do projeto. Não alegramos somente as pessoas doentes, mas nos propomos a passar por uma transformação interna!”, acrescenta.As visitas são semanais em três entidades tubaronenses - Apae, HNSC e Abrigo dos Velhinhos. Atualmente, temos 110 Terapeutas da Alegria e 84 ainda em formação, que participam dos encontros. Inclusive, temos o patrocínio da TCL Transportes, que é quem nos leva a esses locais”, afirma Carla.Terapeutas da Alegria é um projeto da Unisul e do Colégio Dehon. Os alunos em formação se reúnem às quintas-feiras, por uma hora, onde aprendem técnicas do teatro clown (palhaço), musicalização e textos sobre humanização. Eles se formam em agosto. Os que já atuam realizam as visitas através de sistema de rodízio.
Tatiana Dornelles
Sorrindo a vida é mais colorida!
O número de voluntários aumentou e a responsabilidade de fazer um trabalho habilidoso e humano também! Delicadeza é a palavra da vez, na figura do Clown, que é a pessoa que fracassa, que bagunça sua vez e, fazendo isso, dá à audiência o senso de superioridade. Através de seu fracasso, ele revela sua profunda natureza humana, que comove e faz rir, é um perdedor feliz.
Seleção Terapeutas TubaCity 2015
Joanita é um nome fictício para uma paciente da pediatria do HNSC. Conheci ela hoje! Bem, na verdade foi muito “custoso” conhecer Joanita… Vamos começar do começo então:
Estávamos lá, felizes e contentes no corredor da pediatria. Dos 45 atuantes montei um grupo para trabalhar comigo. Fomos num quarto: O QUARTO DE JOANITA. Ao abrir a porta para perguntar se poderíamos entrar, ela abre o maior bocão num desespero e o berreiro começa… A mãezinha, com a maior delicadeza, nos informa: “ai, desculpa gente, é que ela não gosta de palhaço”… Rapidamente fechamos a porta e fomos para o vidro. Joanita arregalou os olhos e fechou o bocão. Estava sentindo-se segura novamente! Mas algo chamou atenção do grupo, tinha outro paciente no quarto, de olhos brilhantes, louquinho que entrássemos para brincar com ele. REUNIÃO URGENTE NO CORREDOR! Como entrar no quarto para atender o menino, sem perturbar Joanita? Resolvemos tentar uma abordagem mais suave, de desconstrução do personagem. Enquanto a equipe ficou na janela brincando de “CADÊ? ACHOU”!, eu entrei sozinha. Joanita abriu a boca novamente. A mãe ria, o menino ria, a mãe do menino ria, Joanita chorava e eu agi rapidamente:
” Oi lindinha! Posso me esconder aqui só um pouquinho? É que eu estou com muito medo dos palhaços que estão ali na rua… (ela ainda chorava e dizia não) Eu não vou demorar… Eu só vou tirar essa roupa de palhaço rapidinho, daí eu vou despistar eles…”
Fui tirando o jaleco, a tiara, o estetoscópio, o avental…ela já não chorava mais, de certo com pena de mim. Olhei para o outro menino e ele se divertia com a situação. Perguntei se ela queria segurar os meus acessórios e ela não queria nem chegar perto… mas me olhava muito e deixou escapar um sorrisinho. Pedi licença pra atravessar o quarto e entregar um balão para o seu companheirinho. Ela deixou! Perguntei se ela queria ser minha amiga. Ela não quis! Hahaha…. Até eu me diverti com a situação! Ela não tirava os olhos de mim e estava louca pra brincar… Por fim, me despedi… catei minhas coisas e ela com muito carinho deu um tchauzinho… Feliz da vida! Porque eu estava saindo!
Toda visita de hospital, precisa necessariamente ser concedida pelo paciente. Quando o paciente é criança, a abordagem tem que ser bem diferente. Joanita não gostava da figura do palhaço, mas estava cansada de ficar ali, furada com a mangueirinha de soro, presa numa cama chata… sem movimento. Resolvi entrar no quarto porque meu olhar diagnóstico percebeu uma possibilidade de trabalho. Um trabalho de muita cautela, de muito amor e respeito pela dor alheia!
Visitinha Inesperada… O Caso Joanita









Bestereologia! Um Novo Conceito em Humanização!
Bestereologia? Nome incomum. Existe? Se não existia passou a existir como novo conceito de humanização elevando a “besteira”, ou seja, a “brincadeira”, a “bobiça”, a “descontração” a um status de conteúdo para a alegria.
De onde veio? Esta onda de afetividade e solidariedade surgiu por volta de 1986, quando Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova York, foi convidado para uma apresentação em comemoração ao Dia do Coração no Columbia Presbyterian Babies Hospital e optou por fazer uma satirização às rotinas médicas e hospitalares mais conhecidas, realizando transfusão de milk-shake e transplante de nariz vermelho entre outras, utilizando técnicas do teatro Clown (mistura de técnicas circenses e teatrais).
A reação positiva do público encorajou Michael a pedir permissão para visitar as crianças que não tinham sido capazes de participar do evento, apresentando-se como o mais novo médico em um dos quatro andares da pediatria do citado hospital. O resultado surpreendeu à todos: crianças que encontravam-se deprimidas e apáticas esforçavam-se ao máximo para participar dos jogos propostos. Após outras visitas, o hospital decidiu investir na continuidade do trabalho, nascendo então a Clown Care Unit.
Contagiante, o projeto se espalhou pelo mundo, vestido de diversos nomes. Aqui chama-seTerapeutas da Alegria Tubacity. A missão dos Terapeutas TubaCity é promover a experiência da alegria como fator potencializador de relações saudáveis e contribuir no processo de melhoria do quadro patológico, por meio da atuação de pessoas sensíveis na figura do doutor palhaço, junto a pessoas hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. E ainda compartilhar a qualidade desse encontro com a sociedade, com produção de conhecimento, formação e criações artísticas, promovendo aprendizagem significativa em todos os ambientes de atuação do grupo.


Nos Corredores Do HNSC
A missão dos Terapeutas TubaCity é promover a experiência da alegria como fator potencializador de relações saudáveis e contribuir no processo de melhoria do quadro patológico, por meio da atuação de pessoas sensíveis na figura do doutor palhaço, junto a pessoas hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. E ainda compartilhar a qualidade desse encontro com a sociedade, com produção de conhecimento, formação e criações artísticas, promovendo aprendizagem significativa em todos os ambientes de atuação do grupo. experiência da alegria como fator potencializador de relações saudáveis e contribuir no processo de melhoria do quadro patológico, por meio da atuação de pessoas sensíveis na figura do doutor palhaço, junto a pessoas hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. E ainda compartilhar a qualidade desse encontro com a sociedade, com produção de conhecimento, formação e criações artísticas, promovendo aprendizagem significativa em todos os ambientes de atuação do grupo.


